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Porto Alegre – Um dia depois de sua primeira visita a Santa Cruz do Sul como governador, Tarso Genro (PT) disse ontem, em entrevista exclusiva à Gazeta do Sul, que é contra o que chamou de “privatização dos serviços de produção e distribuição de água”. Ele frisou, no entanto, que a discussão que opõe Corsan, Prefeitura e diretórios locais de partidos que fazem parte de sua base aliada não compromete a relação da cidade e da região com o governo do Estado. “Respeitamos a decisão da prefeita Kelly (Moraes)”, resumiu.
No domingo, Tarso Genro esteve na cidade e conversou rapidamente com a prefeita. À imprensa, ele se limitou a informar que o Estado não tomaria nenhuma atitude “hostil” e que tentaria encontrar uma “saída negociada” para o impasse. O governo e a executiva estadual do PT defendem que os serviços de água e esgoto devem ter administração pública e trabalham para o fortalecimento da Corsan. Enquanto isso, PTB e PT de Santa Cruz comandam hoje a abertura dos envelopes da licitação que definirá a futura concessionária dos serviços no município. A própria Corsan diz que, da forma como está posta a concorrência, é difícil que continue prestando serviços na cidade.
Tarso recebeu a Gazeta do Sul ontem à tarde em seu escritório de trabalho, localizado na ala residencial do Palácio Piratini, em Porto Alegre. A entrevista havia sido agendada há duas semanas. Acompanhado de apenas um assessor e demonstrando conhecimento sobre o assunto, o governador foi claro ao declarar que “pessoalmente sou contra a privatização da produção e distribuição de água. O governo e o PT também são. Há vários exemplos dentro e fora do País que demonstram que essa não é a melhor saída”.
Mesmo assim, Tarso considera “absolutamente normal” que dentro do próprio PT haja divergências em relação ao assunto. “Um exemplo que retrata bem isso é a discussão, em Porto Alegre, sobre a criação de uma fundação para administrar o Programa de Saúde da Família. A maior parte da bancada do PT na Câmara de Vereadores é contra. No entanto, na Região Metropolitana os prefeitos Jairo Jorge (Canoas) e Tarcísio Zimmermann (Novo Hamburgo) mantêm e aprovam iniciativas muito parecidas”, comentou.
O governador negou que tenha tentado fazer a Prefeitura desistir da licitação dos serviços. “Vamos aguardar o resultado da concorrência pública. Se estiver tudo dentro da legalidade, a Corsan terá que entender. Caso contrário, a própria Corsan analisará o que fazer. É uma estatal que deve agir dentro da legalidade e dos princípios do governo”, disse Tarso, admitindo que, durante a campanha, ouviu muita reclamação sobre a qualidade dos serviços da companhia no interior do Estado. “Temos que mudar essa imagem.”
Tarso assegurou que a modernização da Corsan não mudará o atual sistema de gestão financeira da companhia, que consiste em utilizar os recursos de cidades superavitárias para ajudar a bancar os custos de cidades onde o serviço é deficitário. “Não acho essa fórmula errada, tem que ser assim. O que a Corsan precisa é entregar um serviço de qualidade”, resumiu.
Autor: Igor Müller
Fonte: Gazeta do Sul